quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Corretor Ortográfico para blogs

Corretor ortográfico para blogs

Encontrei no Site Baixaki um corretor ortográfico que possibilita ao usuário digitar seus textos no word e envià-los direto ao blog, no site estão todas as informações a respeito é só procurar por Blogger for word 1.0 e baixar.

Textos lidos

Apreciação dos textos:
Texto: Avaliar na Cibercultura (Andrea Cecília Ramal)
O texto é muito interessante e trata da avaliação da maneira como eu, particularmente, acho que ela deve ser feita, valorizando os processos de aprendizagens, analisando os progressos de cada um, sem tentar normatizar os alunos, acredito que esta forma de avaliar seja a melhor maneira de incentivar o aluno a querer aprender e construir novos conhecimentos, pois deixa de lado a idéia de que todos aprendem tudo ao mesmo tempo.
Texto: Projetos de aprendizagem no contexto da Web 2.0: possibilidades para uma prática pedagógica (Daiana Trein/ ElianeSchlemmer)
Eu não conheci a web 1.0, mas pelo que diz o texto, ela não permitia a interação de quem a acessava, trazendo a informação sem dar abertura para a construção de conhecimento.
Bem, a web 2.0 que é que utilizamos quase que diariamente, oferece a oportunidade de interação, fazendo com que muitas pessoas se comuniquem e produzam conhecimento de maneira mútua, as trocas que esta tecnologia nos permite são fantásticas e todos podem acessar as informações, além de poderem criar seus espaços de discussão e produção de novas infromações, mantendo-se sempre atualizada.
Além de proporcionar todas estas oportunidades de “convívio”, ela permite que cada um acesse suas páginas a qualquer momento do dia ou da noite, se for o caso, fazendo-se inclusiva de verdade, ainda possibilita a educação à distância que proporciona maior conforto às pessoas com dificuldade de locomoção, por exemplo.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Relação de nossa prática com os textos 11 e 12


Como acadêmicas do curso de Pedagogia e relacionando nossos estudos em outras atividades acadêmicas com esta disciplina e nossa pesquisa é pertinente referir a importância do papel dos professores na aprendizagem escolar como um todo.
Refere o texto 12, que cada vez mais se investe em recursos para que os professores possam familiarizar-se e buscarem formação, como por exemplo o programa Salto para o Futuro, que faz parte da TV Escola e busca promover acesso ao pensamento de especialistas em educação. Tal programa busca motivar educadores a repensar suas práticas e qualificar o ensino nas escolas públicas. Cabe a nós como professoras divulgar em nossos meios escolares o acesso que temos tido nesta disciplina, para que nossas escolas e nossos alunos possam ter uma educação cada vez mais qualificada.
Uma educação qualificada tem relação com a aprendizagem significativa diretamente vinculada ao conhecimento produzido no espaço escolar, que precisa estar atento as necessidades dos alunos, não sendo apenas simples transmissão de conteúdos, cumprimento de programas e currículo escolar, através de metodologias “vazias”, que não estejam vinculadas ao cotidiano e o meio no qual os alunos estão inseridos .
"É necessário levar em consideração, o currículo oculto, que refere-se àquelas influências que afetam a aprendizagem dos alunos e o trabalho dos professores e são provenientes da experiência cultural, dos valores e dos significados trazidos de seu meio social de origem e vivenciados no ambiente escolar – ou seja, das práticas e das experiências compartilhadas em sala de aula. (LIBÂNEO, 2003, p. 363)"
Cabe destacar, o papel importantíssimo que tem o educador, nas palavras de Rubem Alves "o verdadeiro educador é aquele que tem amor e paixão pelo que faz. Leva em conta as características próprias e individuais de cada aluno, as suas próprias, paixões, esperanças e conflitos ( dele próprio e do aluno).Educar é desinstalar. O educador não é aquele que reproduz os sermões prontos e acabados, mas aquele que desperta consciência e motiva para existência".(GADOTTI, 2002, p. 49)
Assim, ensinar é também estimular o desejo de saber, é preciso que o aluno perceba os usos sociais do que aprende na escola, conforme exemplifica Philippe Perrenoud, “só se pode desejar saber, ler, calcular de cabeça, falar alemão ou compreender o ciclo da água, quando se concebem esses conhecimentos e seus usos.( 2000, p. 71)
Relacionando o conhecimento a afetividade, Gadotti, referindo Rubem Alves, destaca que “ se aprende quando se gosta, quando se ama o que se estuda”(2002, p. 51) . O educador precisa buscar formas de motivar o desejo dos alunos de aprender significativamente. “ Há maneiras mais lúdicas do que outras de propor a mesma tarefa cognitiva. Não é necessário que o trabalho pareça uma via crucis, pode-se aprender rindo, brincando, tendo prazer".( PERRENOUD, 2000, p. 70)
Seguindo a idéia de que é importante que o espaço escolar seja um local de produção do conhecimento, sem deixar de trazer alegria e satisfação aos alunos e cabendo ao professor buscar formas para que isso efetivamente ocorra.
Como já foi constatado em nossa pesquisa há grande interesse dos alunos pelos meios de comunicação virtual como o ORKUT e também por jogos, principalmente os que permitem interação, ou seja naqueles em que há liberdade de participação e reciprocidade, conforme refere o texto 11.
Sendo assim nosso papel nesse momento precisa ser o de relembrar nossos colegas educadores sobre nosso papel como educadores e que a acomodação docente precisa ser modificada com urgência.


Bibliografia das citações:
GADOTTI, Moacir. Pensamento Pedagógico Brasileiro. São Paulo: Ática, 2002.

LIBÂNEO, José Carlos e outros. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2003.

PERRENOUD, Philippe. Dez Novas Competências para ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

artigo sobre a utilização de blogs na educação

Pessoal encontrei um artigo que fala das potencialidades criadas pelos blogs educativos, além disso este arigo faz alguns esclarecimentos de que forma os blogs podem estar auxiliando na prática pedagógica, veja alguns pontos do mesmo:
Apresentar várias etapas de um projeto desenvolvido na escola, na sala, em grupos ou mesmo individual;
Criação de um jornal on line; Divulgação de atividades ;
Apoio à um eixo de trabalho(ou mesmo à uma disciplina);
Preparar para encontros educacionais ente os profissionais, ou mesmo entre estudantes;
Divulgação de produções dos alunos em diferentes áreas de conhecimento;
Divulgar estudos realizados pelos alunos;
Veja o artigo na íntegra no seguinte endereço:
http://www.webartigos.com/articles/2017/1/a-utilizaccedilatildeo-do-blog-na-educaccedilatildeo/pagina1.html

Entrevista em uma escola da rede estadual

Agora em entrevista a professores de uma escola estadual de são Leopoldo foi possível verificar que a dificuldade referente à comunicação através de sites de relacionamento aumentaram, pois segundo relatos: “como trabalhar informática sesm que os alunos tenham acesso a ela na escola”?.
Os fatores apresentados pelas duas escolas mesmo sendo de redes distintas foram quase que iguais, o que diferenciou uma da outra foi que a municipal teve como destaque o fato de possuir laboratório de informática com um profissional destinado a esse espaço e a estadual não. Aqui se pode constatar que para muitos educadores a comunicação pela rede está diretamente vinculada a possuir um laboratório de informática na escola
Entretanto, a preocupação de se usar esse tipo de site como uma forma de comunicação entre escola e comunidade escolar não nos pareceu relevante para a maioria daquele grupo de educadores. Ainda poucos profissionais daquela escola estadual possuem o hábito se fazer uso desses sites, tanto na sua vida pessoal como na profissional assim como na escola municipal.
Quando questionadas sobre a linguagem utilizada pelos alunos nesse tipo de sites e na escola, a maioria disse que influencia negativamente deixando os alunos ainda mais preguiçosos. Outros em menor número acreditam que isso não é negativo, pois não atrapalha na construção do conhecimento porque eles sabem onde utilizar as diferentes linguagens e mais, quando isso ocorre é só conversar com o aluno e explicar que a escola desenvolve uma linguagem formal não sendo pertinente esse tipo de expressão a não ser que seja em algum trabalho específico.
Concluindo essa entrevista faz com que reflitamos sobre as leituras que estamos desenvolvendo nesse P.A tratando justamente de pontos como: o desenvolvimento de projetos, a importância de se rever o currículo trabalhando a realidade do aluno trazendo o "mundo real" para dentro da escola. Para isso, a nova visão de educação deve ser discutida e o professor precisa estar preparado para o "novo" aluno atualizando-se constantemente.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Avaliar na Cibercultura


Algumas considerações:



Na escola das próximas décadas, seremos responsáveis por formar alunos que possam otimizar os próprios processos de construção do conhecimento. Segundo uma pesquisa de Peter Drucker (apud Tapscott e Caston, 1995), um trabalhador que utiliza as tecnologias da era da informação tem uma produtividade 45 vezes maior do que a de outro de 120 anos atrás. Antes buscava-se o padrão de eficiência - produzir mais em menos tempo; hoje busca-se a eficácia - produzir aquilo que é necessário, nas quantidades ideais. (RAMAL,2000.p.2)

Atualmente isso não ocorre dessa forma o que fica bem explicitado em diferentes trabalhos apresentados nesse P.A. Ao fazermos leituras de postagens do blog e discutirmos algumas das entrevistas feitas pelo grupo percebe-se que alguns educadores buscam a mudança, o desenvolvimento integrado, no entanto outros continuam ainda fazendo com que “o aluno ainda passe mais tempo ouvindo explicações do que realizando estudos pessoais”(RAMAL,2000.p.2) , ou seja a quantidade ainda está sobrepondo-se sobre a qualidade do que se aprende tornando muitas vezes ainda a avaliação como instrumento disciplinador. Nesse contexto, assim como a autora, entendo que a quebra de paradigmas se faz necessária e um exemplo disso é a Cibercultura que corresponde à outra maneira de se pensar a aprendizagem onde o estudante envolve-se diretamente com sua educação despreocupado com as notas, mas sim com a aprendizagem. Essa é

uma nova educação na qual o aluno perceba que ele é o principal interessado fazer render seu estudo e em verificar como pode aprimorar as estratégias de construção do saber. (RAMAL, 2000. p.5)

Entretanto, sabemos que isso não ocorrerá do dia para noite, muitos estudos, reflexões deverão ser feitas para que esse quadro se modifique. Durante a pesquisa de nosso tema sites de relacionamento e educação do nosso blog já foi possível se ter essa percepção de quão difícil é uma mudança.

É claro que as transformações que antevemos não garantem a priori a resolução dos problemas que se colocam na cibercultura e para os quais ela ainda não apresenta perspectivas de solução, tais como o tema das desigualdades e da exclusão, a negociação entre os poderes, as nossas relações com as ideologias, o trabalho, as forças políticas e econômicas. (RAMAL, 2000. p.6)


Mas...é um “começo!